CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2025 ASSINADA: SETOR DE LOJA E SUPERMERCADO

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Lauro de Freitas (Sindecolf) concluiu com êxito a assinatura das Convenções Coletivas de Trabalho dos setores de lojas e supermercados, após diversas rodadas de negociações com os sindicatos patronais. A construção da pauta contou com dados fornecidos pelo DIEESE e, após intensos debates, as convenções foram formalizadas.

Segundo o presidente do Sindecolf, José Carlos Guri, a assinatura representa uma conquista importante, mas não encerra a luta sindical. “A pauta de reivindicação é contínua. Seguimos firmes na defesa dos direitos dos trabalhadores”, destacou.

No entanto, ainda há pendências em relação ao setor representado pela Federação patronal, que passa por mudanças em sua representatividade. Em razão disso, a convenção desse segmento específico ainda não foi assinada. Para Guri, o reajuste obtido até o momento não é suficiente diante do crescimento do faturamento do setor de comércio e serviços, especialmente considerando a evolução do PIB brasileiro. Ele ressalta que a união da categoria será essencial para avançar nas próximas negociações.

A data-base da categoria é 1º de março, e, por isso, os reajustes acordados são retroativos a essa data.

Reajustes definidos:

Setor de Lojas:

• Piso salarial para funções operacionais (office boy, trabalhador braçal, faxineiro, carregador, copeiro, vigia, empacotador, entregador, servente e similares): R$ 1.570,00

• Demais funções com piso maior: R$ 1.690,00

• As funções específicas acima dos pisos estão detalhadas na convenção.

Setor de Supermercados:

• Piso salarial para funções operacionais (office boy, trabalhador braçal, faxineiro, carregador, copeiro, vigia, auxiliar de serviços, entregador, servente e similares – exceto empacotador): R$ 1.562,20

• Demais funções com piso maior: R$ 1.703,44

• As demais funções acima dos pisos também estão discriminadas no documento da convenção coletiva.

O Sindecolf reforça seu compromisso com a categoria e destaca a importância da mobilização dos trabalhadores para garantir mais avanços nas próximas negociações.